O cinza é a cor intermédia entre o preto e o branco e por isso suscita o equilíbrio e a flexibilidade. Também pode simbolizar a estabilidade, o sucesso e a qualidade. Simboliza ainda a posição intermédia entre a luz e a sombra.

Representa a neutralidade, significando a indecisão e a falta de energia. Pode ser associada a desânimo e monotonia, mas também inspirar a criatividade e simbolizar o êxito. Ora expressa tristeza e dúvida, ora alegria. É uma espécie de fusão entre o bem e o mal.

É a cor da evasão, associando-se à independência, à auto-suficiência e ao auto-controle, actuando como escudo protector contra influências exteriores.

Também representa a elegância, a humildade, o respeito, a reverência e a subtileza. E leva à auto-crítica e à introspecção.

Uma vez que se chama “matéria cinzenta” à substância que preenche o cérebro humano, o cinzento também é considerado a cor do intelecto e é usado, muitas vezes, para representar entidades do ensino superior ou promover livros de teor técnico-científico.

É ainda uma cor que se associa à velhice, fruto do aparecimento dos cabelos grisalhos com o processo de envelhecimento.

Em excesso, o cinza pode transmitir apatia e gerar sentimentos negativos. Algo que é cinzento ou se tornou cinzento tem conotações negativas, em termos sociais, simbolizando a falta de interesse, a morbidez. O céu acinzentado suscita sensações melancólicas e depressivas.

Na cultura japonesa o cinzento representa o veneno.

É uma cor que raramente se utiliza na simbologia heráldica.