O castanho ou marrom é a cor, por excelência, da terra e representa, portanto, o mundanismo e o espírito prático, de quem é terra-a-terra. Está ainda associada ao conservadorismo e ao comodismo, bem como a um carácter materialista.

Simboliza também a maturidade, a consciência, a responsabilidade e a estabilidade. E é ainda associada à resistência, ao vigor e à simplicidade. Emana igualmente a disciplina, o respeito pelas regras, a constância, a uniformidade, reportando a pessoa para o contacto primordial com a terra e com a natureza.

É a cor que mais se associa ao Outono e sugere algo denso, maciço, reportando para a segurança, para a solidez e para o conforto, para o recolhimento que se procura perante o frio da estação.

Quem usa com frequência o castanho ou se sente atraído por esta cor, revela uma personalidade com sede de justiça. É alguém que se coloca por vontade própria numa situação de observação, mantendo a discrição, com o intuito de resolver um problema. Mas, se se revelar necessário, é capaz de intervir decisivamente, influenciando o ambiente ou outrem no sentido desejado, e de manifestar com clareza a sua personalidade, caso sinta que esta está em risco de ser anulada ou apagada.

Quando usado em excesso, o castanho suscita a auto-crítica exagerada, motivando também a dependência afectiva e o isolamento face aos demais. Em termos afectivos também está associado ao pesar e à melancolia, podendo ainda reportar para a doença e para o desconforto.